E agora?
Quando nos
fazemos essa pergunta com frequência é sinal que o momento não está muito bom.
Esse sentimento de não saber o que fazer é avassalador! Vai minando todas as
nossas expectativas, vontades, desejos e fazendo com que mergulhemos cada vez
mais numa sofreguidão que parece não ter fim.
Por mais que as pessoas
nos mostrem o caminho certo e tentem nos ajudar da melhor maneira possível e
com a melhor das intenções, se a decisão não parte da gente, eu afirmo, caro
companheiro, a saída dessa situação será árdua, laboriosa.
Pior ainda é quando
temos total noção da nossa realidade que, de fato não é das piores, e o
sentimento de culpa vai nos aniquilando, nos tornando fracos, sem ação ou
reação.
Depois da culpa vem a
falta de conhecimento de si mesmo. Não sabemos mais o que queremos, do que gostamos, quando somos felizes. Viver passa a ser um martírio, um sacrifício.
Vamos de zero à cem em alguns instantes e retornamos ao zero em milésimos de
segundos.
Errado! Algo está
errado! Onde estão nossas forças para descobrir o que é? Alguns vão dizer que
estão em Deus. Obviamente! Outros vão dizer que estão nos amigos. Certamente. Podem dizer também que estão na família.
Provavelmente. Eu fico com os que dizem que estão em nós mesmos.
Indiscutivelmente! Porque a partir do momento que nós nos resgatamos, damos
espaço para que outras forças benignas possam agir sobre nós.
Feliz daquele que
descobre a tempo como fazer a união dessas forças. Se alguém aí souber, pode
falar! Estou aqui esperando...