quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Qualquer maneira de amor vale a pena!


Que saudade de ser apenas uma torcedora apaixonada do Flamengo! Era bom não saber de nada! Se o time ganhava eu ficava feliz, se perdia eu ficava triste. E só. Mas o tempo foi passando, o interesse pelo Flamengo foi aumentando e ficou quase do tamanho do meu amor por ele. Queria conhecer mais sobre o clube, suas histórias, glórias, percalços. Lia uma matéria aqui, um livro ali, uma resenha acolá. Fui gostando da coisa, me aprofundando. Gostava de algumas coisas que lia, odiava outras e assim fui caminhando.

O advento da internet me fez conhecer o torcedor do rubro-negro. Conheci muita gente apaixonada! Gostei do que vi. Mesmo! Conheci pessoas inteligentes, capazes de fazer do Flamengo um clube melhor. Pessoas, que como eu, tinham ideias para mudar o clube, buscar coisas novas e explorar, com honestidade, essa marca tão valiosa que é o #Flamengo. Encantei-me com alguns torcedores! Mas, como não poderia deixar de ser, tive também que conhecer e conviver com o outro lado. Sempre soube que o Flamengo era maioria em qualquer categoria que se quisesse estudar. Sempre soube! Mas, pasmem, caí na asneira de prestar atenção nos chatos. Isso mesmo! Não sei por que cargas d’água minha timeline estava sempre recheada deles. Por mais que os excluíssem, lá estavam os ‘malas’ rondando minhas atualizações. Depois de um tempo percebi que era normal. Se escolhêssemos a categoria de torcedores ‘chatos’ para estudar, lá estaria o Flamengo em primeiro lugar.

O fato é que isso me deixou curiosa. Como uma pessoa que torce pro Flamengo pode ser tão chata? Entendam. Não quero aqui dizer como você ou o seu colega devem torcer. Longe de mim! Até porque eu me manifesto muito sobre isso. Ninguém pode dizer como você ou eu devemos torcer, ou se amamos mais ou menos o Flamengo. O que me choca é o torcedor flamenguista, superior como é, se deixar levar pelo momento. Parece que nunca viveu algo semelhante, que não conhece a história do clube. Já passamos por tantos momentos tenebrosos e estamos aí, superiores, invejados, adorados, comentados...

Não vamos, por favor, por mais que nos encaixemos na categoria ‘chatos’, nos nivelar por baixo. Não! Já passamos por muitas coisas para, agora, abrir mão da nossa fé e da nossa confiança! Não podemos falar da boca pra fora que ‘a maior torcida do mundo faz a diferença’. Temos que falar isso com a alma, com o coração, com a fé! Não é por acaso que os jornais buscam por uma notícia do Flamengo diariamente. O Flamengo é vendável porque é nacional, é mundial, é galáctico! Todos querem saber do Flamengo, gostem nossos adversários ou não! Todo time quer ganhar do Flamengo, apenas pra dizer que ganhou. Nossos adversários, mesmo quando dizem que não estamos com nada, querem, de qualquer jeito, ganhar da gente. É assim, não tem jeito. Isso é o Flamengo!

Em dias em que a derrota machuca - porque sim, há derrota que além de nos causar tristeza, nos causa dor – eu sinto falta da torcedora que eu era. Sinto falta da ingenuidade da minha maneira de torcer, mas ao passo que sinto saudade, me encho de orgulho da torcedora que me tornei. Sinto orgulho porque percebo que evoluí. Eu torço, vibro, sei das dificuldades, as enfrento, mas não me deixo nunca, jamais, me levar pelo momento. Posso me orgulhar, ainda, de nunca ter desejado o mal do Flamengo, porque quando amamos alguém não nos passa pela cabeça desejar que esse alguém sofra.

Não deseje mal ao Flamengo, torcedor rubro-negro. Não faça isso! Por mais que a situação esteja ruim, e já passamos por muitas, quem sempre estará lá para apoiá-lo seremos nós. Não façamos como os técnicos que vêm e vão ou como os jogadores que amam o nosso Manto por uma ou duas temporadas e depois partem. Quem sempre está ao lado do Flamengo quando ele mais precisa é a Nação Rubro-Negra! Não quero, com esse texto, lhe pedir que feche os olhos para os erros do Flamengo, não, só quero que você ame o Flamengo, e que esse amor seja puro e verdadeiro. Dificuldades virão, e nós sabemos muito bem disso, mas deixemos a tarefa de torcer contra com os nossos adversários, eles são muito bons nisso. Se for pra torcer contra, que seja contra nossos adversários menos expressivos, como Vasco, Fluminense e Botafogo.


SRN! 

sábado, 1 de junho de 2013

Alguém?




E agora? 

Quando nos fazemos essa pergunta com frequência é sinal que o momento não está muito bom. Esse sentimento de não saber o que fazer é avassalador! Vai minando todas as nossas expectativas, vontades, desejos e fazendo com que mergulhemos cada vez mais numa sofreguidão que parece não ter fim.

Por mais que as pessoas nos mostrem o caminho certo e tentem nos ajudar da melhor maneira possível e com a melhor das intenções, se a decisão não parte da gente, eu afirmo, caro companheiro, a saída dessa situação será árdua, laboriosa.  

Pior ainda é quando temos total noção da nossa realidade que, de fato não é das piores, e o sentimento de culpa vai nos aniquilando, nos tornando fracos, sem ação ou reação.

Depois da culpa vem a falta de conhecimento de si mesmo. Não sabemos mais o que queremos, do que gostamos, quando somos felizes. Viver passa a ser um martírio, um sacrifício. Vamos de zero à cem em alguns instantes e retornamos ao zero em milésimos de segundos.

Errado! Algo está errado! Onde estão nossas forças para descobrir o que é? Alguns vão dizer que estão em Deus. Obviamente! Outros vão dizer que estão nos amigos. Certamente.  Podem dizer também que estão na família. Provavelmente. Eu fico com os que dizem que estão em nós mesmos. Indiscutivelmente! Porque a partir do momento que nós nos resgatamos, damos espaço para que outras forças benignas possam agir sobre nós.

Feliz daquele que descobre a tempo como fazer a união dessas forças. Se alguém aí souber, pode falar! Estou aqui esperando...

domingo, 24 de março de 2013

Sou intolerante à intolerância


Frequentemente lemos que a doença do século XXI é a depressão. Realmente. Não é difícil encontrar por aí pessoas cabisbaixas, com a autoestima baixa, precisando de ajuda. Mas por que essas pessoas se encontram nessa situação? Há alguma coisa nessa atual sociedade que nos leva a chegar a esse ponto? Não sou especialista no assunto, mas a minha visão é que o problema está no ser humano, na sua essência, na sua falta decência. 

Não nos deixar levar por essa sociedade hipócrita é difícil, complicado, fugir de pessoas sem caráter é quase impossível e lutar contra o desrespeito e a intolerância é uma tarefa árdua, que nem todos estão aptos ou são capazes de conseguir. São pessoas fracas as que não conseguem se desvencilhar de pessoas ruins? Absolutamente não. Talvez sejam boas demais e não compreendam que o mundo atual é regido por pessoas com valores invertidos, trocados. Cabe à nós mudar esse cenário. 

O que podemos fazer então para ajudar essas pessoas e nos ajudar? Falar! Lutar! Brigar! Não devemos e não podemos nos calar ao ver alguém sendo vítima de uma covardia. Não vamos fechar os olhos quando alguém que conhecemos e amamos for vítima de comentários desrespeitosos, grosseiros, inadequados e mentirosos!

Não quero dizer que quem se encontra em estado depressivo está em tal situação unicamente por causa das pessoas. Às vezes a vida nos coloca em situações ingratas, é verdade. Mas o que eu quero dizer é que tudo fica mais fácil quando temos pessoas boas ao nosso lado. É esse o ponto! Vamos evitar pessoas que possam nos levar à depressão. Na vida real, infelizmente, não podemos simplesmente dar unfollow numa pessoa e excluí-la da nossa linha do tempo. Ocasionalmente teremos que conviver com pessoas que não queremos, mas nós podemos nos afastar delas e nos aproximar cada vez mais de pessoas boas, que nos tornam seres melhores. Vamos aprender a fazer isso!

O mal do século pra mim é a intolerância, e para pessoas com atitudes assim, minha tolerância é ZERO! Incoerente, né? Pois é. Então façamos um trato. Vamos fazer dessa intolerância uma intolerância do bem e só toleraremos essa intolerância. A intolerância que vem acompanhada de desrespeito, mentira, grosseria, maldade, crueldade, preconceito e falta de conhecimento nós não toleraremos! Não mesmo!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Closed?



Tenho pensado muito na vida ultimamente, mais do que estou acostumada a fazer. Quem me conhece um pouquinho sabe que eu só faço isso, sou viciada! Tenho pensado no que eu faço, no que eu deixo de fazer, no que eu sou, no que eu queria ser. Aquelas crises existenciais, sabe? Então. 

Pois bem, entre ontem e hoje me deparei com situações que colocaram em xeque minha maneira de agir com algumas pessoas. Até que ponto devo estar disponível para algumas delas e indisponível para outras tantas? É certo deixar de fazer determinadas coisas para estar com as pessoas que julgo serem prioridades? 

Quando sentimos que nossa opinião já não é importante ou não surte mais efeito é sinal de que alguma coisa está errada. Bem errada! Deixar-se levar pela opinião dos outros porque a sua não tem mais consideração é      a porta de entrada para um caminho que pode não ter mais volta. 

Perceber isso a tempo é imprescindível, capital, porque ainda será possível reverter a situação. Não nos deixemos levar somente pelo coração, ele também se engana! 

"Se sou razão ou emoção?

Sem dúvidas responderia razão.
Mas ficaria dentro de mim a inquietação
ao saber que minhas emoções 
me fazem perder a razão em uma ocasião."


domingo, 27 de janeiro de 2013

Joyeux anniversaire, ma tante!


Quem me conhece sabe que tenho uma opinião bem pessoal e diferente sobre a maternidade, sobre o que é ser mãe. Não sou tão sentimental a ponto de acreditar naquelas máximas que dizem que 'mãe é uma só', 'mãe é quem cria' e blá blá blá. Talvez seja pelo fato de eu ser de uma família um tantinho complicada e ter duas, três, quatro mães. E cada uma de um jeito. A verdade é que eu tenho várias mães.

E uma delas é minha tia Nete. Há quem diga que somos iguais fisicamente, coisa que eu não acredito porque ela é bonita e eu sou feia. Há aqueles que dizem que temos a voz parecida. Também não acho! O fato é que somos extremamente iguais e diferentes na personalidade. Como isso é possível? Pois é, não sei. Como podemos ser tão iguais e diferentes ao mesmo tempo? Mistério! A única coisa que sei é que isso é bom e ruim, porque já tivemos momentos de total sintonia e outros de desarmonia extrema. E a única maneira de contornar isso é com amor. E amor de mãe, pois é isso que ela é pra mim. Uma das mães que Deus me deu.  

Talvez a minha forma de amar não seja a mais convencional ou o meu jeito de protestar não seja o mais usual, mas é a minha forma, a minha maneira. Há momentos que as pessoas não gostam, claro, mas não duvidam da voracidade nem da veracidade da minha maneira de agir. Sou fiel aos meus pensamentos e aos meus princípios, acredito no que acredito. 

E por também ser fiel aos meus sentimentos que faço esse post dedicado à minha tia, que amanhã (28) faz aniversário. Uma pessoa que tem uma família tão pequenina como eu, tem amor jorrando para dar aos poucos que merecem. E minha tia merece!!! 

Para terminar, peço a ajuda de Fernando Pessoa (sempre ele!) que escreveu: 'Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?'

Feliz aniversário, tia! ♥